O tempo, mesmo
efêmero, é o senhor que gerencia o início, o meio e o fim de nossa existência.
“Há tempo para nascer e tempo de morrer; tempo de plantar, e
tempo de arrancar o que se plantou...” (Ecl.
3.2)
Na larga ciência das coisas, na duração dos
acontecimentos, no período contínuo e indefinido em que os eventos se
processam, na sucessão de momentos em que se desenrolam os fatos – tempo!
Angústias, alegrias, vitórias, fracassos, amores e ódios são diluídos, absorvidos e alegoricamente transformados em matéria de Poesia com o tempo...
Angústias, alegrias, vitórias, fracassos, amores e ódios são diluídos, absorvidos e alegoricamente transformados em matéria de Poesia com o tempo...
A vicissitude que nos remete aos referenciais
de tempo que aprendemos nos bancos das escolas é, talvez, a representação mais
evidenciada que temos; porém, ainda que seja na imaginação onírica dos poetas que
dissuade o homem de sua vã “convicção” - reafirmando que o tempo é senhor
absoluto e que transita por todas as estações, possibilitando instantes ímpares
que modificam nossas histórias, ainda assim, o tempo é singular – não se
repetirá jamais!
Quem sabe
aproveitar instantes importantes, curtos e essenciais que a vida nos oferece
vive de forma plena e perfeita de realizações, nem que seja na última estação:
tempo. Tempo... Tempo!
São Paulo, Outono de 2012.
I L Tyler
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